Episódio 4

E cá está o 4º episódio! Hoje há um bocadinho de tudo com direito a obsessões e ideias tristes para além de um trabalho acabado que vale por dois, um trabalho que já estava na hora de sair das agulhas e claro, o KAL do momento!

Já sabes que conto contigo nos comentários!

Sophie’s Universe #6

A jornada ainda nem vai a meio e a manta já começa a parecer uma manta!

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Nesta parte nascem mais umas flores no jardim da Sofia, e há um trabalho de pontos em relevo que faz uma espécie de abóbadas por cima de cada flor.

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Já se vê que os cantos estão a perder a forma!

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Esta manta faz bem valer o trabalho de cada ponto!

Manta em Crochet para Bébe

Grande parte do meu tempo livre dos últimos meses de 2016 foi gasto a terminar esta manta.

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Comecei antes de ir de férias e só terminei a tempo de a embrulhar e oferecer no Natal. Não foi muito mau tendo em conta que a sobrinha nasceu em Novembro!

Já a antecipar que talvez não conseguisse ter a manta pronta a tempo, escolhi fazê-la num tamanho de cama de grades, e não no tradicional tamanho de enrolar bebés.

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 A escolha do modelo teve alguns requisitos: ser uma manta inteira e nada de granny squares ou dezenas de partes para coser. Não é que não goste, porque adoro, mas a verdade é que no pouco tempo que tenho fazer as partes não me custa nada, mas cosê-las a todas é um 31 desgraçado… E o outro requisito era ser diferente, nada de chevrons, granny stripes ou afins, mas não ser demasiado “antiga”.

Acabei por fazer este modelo da publicação A Year of baby Afghans da Leisure Arts:

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Gostei muito da manta e da textura embora estivesse fora de questão para mim escolher estas cores! Uma outra coisa que gosto muito neste modelo é que é trabalhado com pontos baixos e meios pontos altos por isso fica um tecido fechado com muita textura sem aquele ar desleixado dos pontos altos. Por outro lado os pontos pegados à frente e atrás dão imenso relevo, o que torna o modelo interessante de fazer.

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Quanto às lãs continuo a preferir os acrílicos para mantas, em especial mantas de bebé. Assim sei que a mãe pode lavar a manta à vontade e sem grandes preocupações que vai ficar sempre tudo em condições.

Para esta manta resolvi experimentar uma lã nova: a Stylecraft Special DK, de origem britânica. É muito em conta, tem imensas cores e é muito macia e fácil de trabalhar. Gostei muito e ficou na lista das minhas preferidas para trabalhos semelhantes.

No fim da manta ainda tinha alguma lã e como não tenho muita vontade de continuar a acumular sobras de lãs, resolvi fazer uma manta de apego para acompanhar a manta (e gastar a lã que sobrou!).

E esta foi mesmo a primeira manta de apego que fiz e o conjunto ficou delicioso!

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O modelo de base é este embora tenha feito algumas alterações. É um modelo muito fácil e rápido de fazer e fica perfeito!

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As miúdas adoraram e chamamos-lhe Alice 🙂

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E foi uma grande empreitada de fazer, mas que produziu resultados muito satisfatórios! E a Alice ficou um mimo!

Sophies’s Universe #5

Já enche o colo e continua a ser um prazer de fazer. É também uma enorme escola, porque desafia aquelas regras que de alguma forma assumimos, sem que nos tenham propriamente ensinado. Quero com isto dizer que quando aprendemos crochet, aprendemos que é trabalhado em carreiras. O que pressupõe de alguma forma que quando terminamos uma carreira ela está mesmo terminada.

Mas nesta manta não, há carreiras que se terminam 3 carreiras depois, com pontos que descem e vão apanhar os que ficaram para trás. Não é nada difícil, antes pelo contrário, mas acrescenta aquela excitação do desafio!

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Esta parte tem uma barra de pequenas flores feitas de pontos pipoca. As flores são depois “emolduradas” numa carreira de pontos em cor contrastante e encimadas por uma concha. É este nível de detalhe que me fascina pelo valor que acrescenta à manta. E é tão fácil! Eu sei que não parece mas é.

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Esta é também a parte em que se começa a fazer rodar os cantos. O quadrado que completei na 4ª parte vai agora ficar dentro de um outro quadrado, mas com as arestas trocadas.

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E depois há sempre aquela curiosidade de ir fazendo para ver o que vem a seguir!

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Mais uma parte concluída, mais um envelope para abrir!

Episódio 3 – Podcast Meias Marias

E não é que já são 3?!

Hoje é o dia de anunciar os vencedores do sorteio do 1º podcast e o anúncio é feito por alguém muito especial!

Falo-te da minha história com o crochet e de bonecos e amigurimis e de como fazê-los.

Mostro-te o que terminei desde o último podcast e o que tenho em mãos. E só porque sim, conto-te tudo sobre um CAL que decidi fazer.

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E já sabes que se quiseres fazer alguma pergunta, sugerir que fale sobre algum tema em concreto, ou simplesmente dizer olá, podes sempre fazê-lo, comentando este artigo, por mail ou por mensagem via facebook ou instagram.

Shophie’s Universe #4

E assim chego ao fim da 4ª parte deste CAL.

Aqui nascem as primeiras flores do jardim da Sofia!

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Continuam os relevos, as mudanças de cor e os pormenores a cada ponto. E é por isto mesmo que é viciante de fazer!

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Tenho muito trabalho pela frente até chegar ao último ponto, mas esta manta parece-me ser daquelas que é para repetir, e repetir, só pelo gozo de a fazer.

E está a ficar bem melhor do que podia ter imaginado:

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E é tempo de começar a 5ª parte!

Porquê usar marcadores de pontos ou malhas?

Os marcadores de malhas são auxiliares preciosos tanto para quem faz crochet como para quem faz tricot, e podem ser simples ou verdadeiras obras de bijutaria, ao gosto de quem os usa.
Existem dois tipos de marcadores, e algumas derivações deles, mas o principio adjacente é sempre o mesmo:

Marcadores redondos ou de anel:

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Não se usam no crochet e são por isso exclusivos do tricot. Estes marcadores inserem-se na agulha de tricot entre duas malhas e são passados de agulha em agulha a acompanhar as malhas tricotadas. Podem ter vários diâmetros para servirem várias agulhas. Pessoalmente eu prefiro ter um marcador ajustado a cada tamanho, porque me atrapalha ter os marcadores mais largos nas agulhas mais finas, mas não é obrigatório. Podes optar por um tamanho grande que sirva para todas as tuas agulhas.

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Há um pequeno detalhe que deves ter em atenção nestes marcadores que é o de serem ou não removíveis no caso de ficarem “tricotados”. O que é isto de ficarem tricotados? Bem, as coisas nem sempre correm como deviam e às vezes a lã e o marcador enrolam-se e fica o marcador no meio de um ponto. Não é nada de especial mas obriga-te ou a desmanchares o trabalho para soltares o marcador, ou a sacrificares o marcador se este não tiver uma forma de abrir o anel para se soltar da lã, e ficas com o marcador inutilizado. Eu como sou distraída como tudo já tive de estragar uns 3 marcadores. Mas também sou um bocado preguiçosa para estar a desmanchar…

Marcadores de gancho, clip ou fechadura

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Estes marcadores podem ser usados tanto em projetos de crochet como em projetos de tricot. Podem ter várias formas que se assemelham a alfinetes de ama, espirais de metal que se prendem como clips de papeis ou outros peças com ganchos como os dos fechos das pulseiras.
Estes marcadores são presos diretamente no ponto ou malha que se quer marcar e podem ficar fixos ou podem ser mudados de posição à medida que o projeto vai avançando. O princípio é sempre o de ficarem presos na malha e serem depois removidos.

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E para que se usam os marcadores de pontos?

Os marcadores de pontos têm vários usos em vários projetos:

Marcar o Inicio e o Fim de uma carreira

Sobretudo quando se trabalha em redondo, quer seja em crochet quer seja em tricot, é fundamental marcar o início (e o fim) de cada carreira para podermos saber em que parte do projeto vamos.
Mas no crochet linear, ou em carreiras, é muito útil usar um marcador no primeiro ponto e um marcador no último ponto. Se fazes crochet com certeza que já te aconteceu um projeto começar a afunilar e a perder pontos à medida que o fazes. Isto acontece porque muitas vezes falhamos o primeiro e/ou o ultimo ponto, e se na primeira carreira em que isso acontece não se nota muito, ao fim de umas quantas carreiras o resultado é desastroso e bem evidente. Usar um marcador em cada um destes pontos ajuda-te a saber sempre onde começas e onde acabas e assim não perdes ponto nenhum.

Marcar repetições de padrões ou de cores

Os marcadores permitem-te marcar em que ponto começas cada cor, ou em que ponto um determinado padrão acaba para dar início à sua repetição. Isto permite-te seguir o projeto sem teres de estar permanentemente a olhar para as carreiras anteriores e a contar pontos. Podes segmentar o teu trabalho com vários marcadores e assim sabes sempre onde estás e o que tens de fazer a seguir. Poupa-te imenso tempo.

Marcar os aumentos e as diminuições

Especialmente em esquemas em que os aumentos ou as diminuições ocorrem sempre no mesmo alinhamento de malhas. Evita estares a contar malhas para a esquerda e malhas para a direita.

Pontos entrançados e outros pontos fantasia

Se estiveres a trabalhar num projeto com pontos mistos, os marcadores vão assinalar o local onde deves trabalhar que tipo de ponto, uma espécie de alerta!

Marcar carreiras

Eu sei que existem uns marcadores próprios para contar carreiras, mas comigo não funcionam grande coisa. Dá-me mais jeito usar os marcadores de gancho para marcar sequências de 10 ou 20 carreiras, e depois conto os marcadores, para não ter de contar tudo.
Também podes usar estes marcadores naqueles projetos que te mandam medir X cm a partir de um determinado ponto. Se marcares esse ponto com um marcador, fica mais fácil medires porque tens sempre o ponto de referência assinalado.

Amigurimis

Os amigurimis entram na categoria do crochet em redondo, mas é fundamental marcar sempre o inicio de cada carreira. Sobretudo porque queres um boneco minimamente simétrico, o que te obriga a fazeres as pernas, os braços, as orelhas e afins, com o mesmo número de carreiras!
Mas nos amigurimis, e noutras peças pequenas, talvez queiras optar por marcadores pequeninos ou com um fio de lã numa cor que contraste.
Numa boa parte dos amigurimis, as peças que vais trabalhar cabem-te na mão e não devem ter mais de uma ou duas dezenas de pontos. Um marcador grande pode atrapalhar o processo. Por outro lado, e porque são poucos pontos por carreira, podes ficar com a sensação que perdes demasiado tempo a mudar o marcador de lugar. Nos meus amigurimis, e enquanto eles são pequenos, o que uso mesmo é um fio de lã que contraste.

Isto para te dizer três coisas:

1) os marcadores de pontos são versáteis e consegues desenrascar uma solução económica nem que seja com restinhos de lã. Cumprem bem a sua função assim. Outras alternativas económicas são so vulgares clips de papel, os alfinetes de ama ou até mesmo uma palhinha cortada em segmentos (para o tricot).
2) Independentemente da forma que escolhes para os teus marcadores eles são essenciais para simplificar a tua experiência com o tricot e com o crochet, e em muitos casos permitem reduzir a frustração porque te ajudam a não perderes tantas vezes o norte.
3) Nunca se tem marcadores de pontos a mais, ou como diriam os nossos amigos: There’s no such thing as too much stitch markers!

Apetece-te uns marcadores de pontos bonitos? Espreita na loja!

Girafa de Crochet

Em 2015 fiz a primeira girafa de crochet. Era para ser oferecida juntamente com a manta que fiz para um primo que nasceu em Abril desse ano mas… a Teresa apanhou-a e não a largou mais. De tal forma que desisti de a fazer desistir da ideia e comecei outra… Que só acabei no final do ano passado, mesmo a tempo de ser oferecida no natal a esse mesmo primo! Podia ser pior mas consegui acabar antes dele fazer 18 anos! É uma vitória!

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Chamámos-lhe Manu, e embora tenha sido feita a partir do mesmo esquema, ficou bastante diferente da Maria, a primeira.

A magia de fazer bonecos é esta, cada um nasce com a sua própria personalidade! E a girafa Manu nasceu mais comprida de pernas e pescoço, e é um bocadinho pitosga, por isso tem uns olhos pequeninos 🙂 Mas é um amor!

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 Também lhe tirei duas cores e deixei-a só com as cores que usei na manta.

O esquema que usei é este e é muito simples de fazer.

E ao vê-las juntinhas dá vontade de fazer mais umas quantas!

Sophie’s Universe #3

A segunda parte também já está ☺ E com uma aprendizagem de valor: o ponto de caranguejo ou ponto baixo invertido. Um dos meus preferidos de sempre. Adoro o resultado e a forma como remata uma carreira de forma tão simples.

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Esta segunda parte é cheia de texturas, de pontos trabalhados pela frente e de pipocas.

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As mudanças de cor tornam o processo mais entusiasmante e estou sempre deserta de terminar uma carreira para ver como fica a carreira seguinte ☺

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Venha a 3ª parte!

Manta de Apego em Crochet

Sabes que adoro crochet mas a verdade é que nem sempre gosto de coisas feitas em crochet. As mantas de apego são um bom exemplo disso, uma boa parte delas parecem saídas das mãos de uma tia avó e simplesmente não faz o meu estilo.

Até ao dia em que tropecei num esquema, que está simplificado aqui mas que não é a versão “original” e me apaixonei 🙂

O que esta tem de diferente é ser trabalhada em estrela e permitir um remate sóbrio, e um equilíbrio das cores que permite obter um visual tradicional mas ainda assim moderno.

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Se calhar é por isso que já fiz 3 diferentes, e parece-me que é coisa para fazer mais vezes.

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Também é um projecto versátil porque permite usar uma cabeça de um boneco amigurimi, é só escolher que animal se quer utilizar.

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Esta foi um presente de natal para uma bebé da família e apeteceu-me uma ovelha, porque todos os bebés têm de ter uma ovelha fofinha e meiga.

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 E ainda tem mais um ponto a favor que é o ser um projecto muito fácil e rápido de fazer, o que o torna uma prenda perfeita que se faz, à vontade, num fim de semana.

Apetece agarrar, não apetece?